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PTIA realiza atividades alusivas ao dia Internacional e Nacional do Idoso

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Última atualização em Quinta, 10 de Outubro de 2019, 09h51

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Falta de aptidão física, força, vitalidade, cabelos brancos, pele enrugada, invisibilização social, discriminação etária e dificuldades no acesso a direitos são alguns sintomas do envelhecimento. No entanto, de maneira oposta ao que muitas pessoas imaginam, a terceira idade, por si só, não é sinônimo de doenças ou comorbidades. Mais do que nunca, a preocupação com qualidade de vida dos idosos é um tema que tem grandes destaques em estudos e especialmente, no primeiro dia do mês de outubro, quando celebra-se o Dia Internacional e Nacional do Idoso. A UFPI, por meio do Programa Terceira Idade em Ação (PTIA), iniciou na última terça-feira (08) uma semana de atividades para comemorar a data.

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Maria D'Alva Macedo Ferreira, Maria do Rosário de Fátima Silva, Iolanda Carvalho Fontenele e Teresa Cristina Moura Costa. 

“Hoje nós estamos iniciando a Semana da Pessoa Idosa no PTIA. Nós preparamos uma série de atividades tanto de valorização da pessoa idosa quanto também para chamar a atenção da sociedade, chamar a atenção dos diversos atores sociais para a importância da valorização dos direitos da pessoa idosa, das necessidades que esse segmento tem”, pontua Teresa Cristina Moura Costa, Coordenadora do PTIA.

Ainda de acordo com a coordenadora do PTIA, a semana da Pessoa Idosa para a Universidade é uma forma de chamar a atenção para os direitos desse segmento, também envolvendo a comunidade acadêmica como um todo.

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De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas com 60 anos ou mais de idade vem crescendo significativamente no país, representando 13,5% do total da população. E de acordo com o Ministério da Saúde, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes. Até 2060, o percentual de pessoas acima de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%.

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O evento foi iniciado com uma oficina que resgata a história da dança, com o objetivo de levar a pessoa idosa para a cena cultural da música, preparada pelo projeto Direito e Cidadania, coordenado pelas professoras Maria do Rosário Silva e D'Alva Macedo.

Segundo Maria Do Rosário De Fátima Silva, o projeto é programa de extensão voltado para a pessoa idosa vinculado ao PTIA e que trabalha sobretudo sobre a socialização das informações sobre os direitos da pessoa idosa. “Para a comunidade universitária, ele é muito importante na medida em que a Universidade abre espaço para que as discussões sobre os direitos dos idosos sejam colocados em questão. Nós temos matrícula de 400 alunos por semestre que se dividem em diferentes disciplinas oferecidas pelo programa”, ressalta.

D'Alva Macedo complementa que o projeto Direito e Cidadania contempla a comunidade universitária nos seus diferentes segmentos, mas também ultrapassa os muros da universidade em direção à comunidade. “O nosso desejo é que interiorize para os campi da universidade”, explica.

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Camila Rodrigues, estudante do 4º período do Curso de Serviço Social fala do trabalho desenvolvido pelo PTIA de proporcionar conhecimento e de mostrar o papel social e políticas públicas para estudantes e idosos. “Assim que eu entrei no curso eu me engajei nessa ação para os idosos. O PTIA proporciona envelhecimento ativo. É um modo da gente inter-relacionar os idosos e os jovens. O ambiente da universidade evita que eles se sintam excluídos da universidade. Todas as atividades desenvolvidas por esse projeto faz com que eles se sintam mais envolvidos na sociedade”, afirma.

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Camila Rodrigues, estudante do 4º período do Curso de Serviço Social.

De acordo com Teresa Cristina Moura Costa, Coordenadora do PTIA, o programa é uma extensão universitária e como um programa de extensão deve ter esse braço estendido para a comunidade. “Nós atendemos idosos de toda a Teresina. Não queremos ficar restritos aos idosos que são alunos do PTIA. Nós também queremos que o PTIA chegue nos diversos espaços que compõem a Universidade. Do ponto de vista da sociedade, para que haja visibilidade dos direitos da pessoa idosa e da necessidade de nós todos nos envolvermos na valorização desse segmento na luta por melhores condições de vida, por dignidade e pela afirmação e concretização dos seus direitos”, finaliza.

 

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