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UFPI sediou o I Seminário do PPGSC

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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Com o intuito de promover a troca de conhecimentos científicos e troca de experiências entre os diversos pesquisadores, em âmbito regional, estadual e nacional, na área de Saúde Pública, o Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade realizou durante toda quarta-feira (21), o I seminário do PPGSC. 

Caracterizado como evento de natureza técnico-científica, o seminário aconteceu no auditório do Colégio Técnico de Teresina (CTT) e o tema deste ano foi com ênfase em Saúde na Escola.

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Composição da mesa de abertura

Estiveram presentes na solenidade de abertura a Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade, Prof. Dra. Malvina Thaís Pacheco Rodrigues; o Subcoordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade, Prof. Dr. Marcio Denis Medeiros Mascarenhas; a Coordenadora Nacional do Programa Saúde na Escola, Danielle Keylla Alencar Cruz; a Coordenadora da Pesquisa Diagnóstico Situacional de Saúde dos Estudantes do Ensino Médio, Profa. Dra. Keila Rejane Oliveira Gomes; a Membro do GTI Estadual do PSE pela Sesapi, Marcia Alcioneide da Silva e a Membro do GTI Estadual do PSE pela Seduc, Jane Maria Cornélio do Nascimento Silva.

Após a composição da mesa de abertura, aconteceu a conferência de abertura ministrada pela Coordenadora Nacional do Programa Saúde na Escola, Danielle Cruz, que abordou o “Programa Saúde na Escola – situação atual e perspectiva”.

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Danielle Keylla Alencar Cruz

Danielle Cruz apresentou o planejamento das ações do Programa do Ministério da Saúde na Escola, no qual descreveu o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.

“O Programa Saúde na Escola (PSE) é o dos programas mais complexo que existe hoje na gestão pública, primeiro porque ele tem uma política intersetorial da Saúde e da Educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública, com desafio de criar um campo de convergência para que essas duas áreas adotem uma identidade comum em relação ao programa. O segundo ponto, que eu gostaria de parabenizar o PPGSC e a linha Saúde na Escola, é que não é comum vermos no Brasil, pós-graduações que tenham esta linha do PSE, então é uma inovação para nós, olhando do ponto de vista da gestão e vocês inovam neste sentido”, comenta Danielle Cruz.

Segundo a professora Danielle Cruz, o PSE é uma articulação entre Escola e Rede Básica de Saúde e uma estratégia de integração desses dois campos para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas. “O PSE é um guarda-chuva das ações de saúde e educação no território. Ele vem para formalizar essas ações na escola numa lógica intersetorial, de cuidado integral, de fortalecimento da atenção básica e de fortalecimento da educação básica”, explica.

De acordo com a coordenadora, o PSE visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.

Além de contribuir para formação dos educandos, o PSE utiliza indicadores de cobertura que servem para detalhar, monitorar e avaliar os resultados ou desfecho das intervenções. “Usamos dois indicadores, o de redução das vulnerabilidades sociais e de melhoria das condições de vida, no qual observamos a porcentagem de educandos beneficiários do programa bolsa família de 6 a 17 anos com baixa frequência escolar por motivo de saúde em escolas públicas cobertas pelo PSE e a incidência de casos de gravidez”, explica.

Mesa-redonda

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Como parte da programação, aconteceu no período da manhã, a mesa-redonda “Programa Saúde na Escola: ações realizadas em Teresina”. A mesa reuniu a Membro do Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal (GTI M), Ayla Maria Calixto de Carvalho; a Membro do Grupo de Trabalho Intersetorial Estadual (GTI E) do Programa Saúde na Escola pela Sesapi, Marcia Alcioneide da Silva; a Membro do Grupo de Trabalho IntersetoriaEstadual (GTI E) do PSE pela Seduc, Jane Maria Cornélios do Nascimento Silva; com mediação da Coordenadora Nacional do Programa Saúde na Escola, Danielle Cruz.

As discussões da mesa-redonda tiveram dois pontos em comum, a questão da intencionalidade da ação da saúde e educação, trazendo o GTI E como espaço que consideramos de governança do Programa e a questão de função da gestão, cobertura e pactuação das articulações.

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 Ayla Maria Calixto de Carvalho e Marcia Alcioneide da Silva

“O PSE veio para agregar aos saberes da saúde e educação uma forma de se trabalhar de maneira intersetorial para que nós conseguíssemos empoderar os educandos no seu cuidado em saúde de maneira diferenciada que se via antes. Falar da intersetoriaridade é pensar na união de saberes para trabalhar não só os educandos mas toda comunidade escolar envolvendo todos os profissionais da educação daquela escola", explica Marcia Alcioneide da Silva.

Exposição de Pôsteres

À tarde iniciaram-se as apresentações orais de pôsteres. Foram recebidos 64 trabalhos que discursavam sobre assuntos relacionados à saúde sexual, alimentação e ações educativas envolvendo as diversas áreas e doenças.

“Todos os trabalhos que foram selecionados para participar do 1º seminário foram agrupados em quatro áreas: Análise de situação de saúde do escolar; Educação e saúde na escola; Prevenção e promoção de saúde na escola e áreas afins. Os critérios observados para a premiação foram: a própria estrutura do resumo, a adequação da metodologia, se envolveu pesquisa sobre humanos, teve aprovação do comitê de ética, a coerência, apresentação de normas de submissão, ABNT e etc. Todos os resumos foram avaliados por no mínimo dois professores que tiveram a média e novamente avaliados durante a apresentação oral, a formatação do banner e desenvoltura na apresentação”, explica a Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade, Profa. Dra. Malvina Thaís Pacheco Rodrigues.

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Leonilson Neres dos Reis

Os graduandos Leonilson Neres dos Reis e Ernando Silva de Sousa falam da importância do evento. “É um evento de grande importância, pois não vemos tantos programas voltados para temática de saúde na escola, saúde e comunidade, eu acho um privilégio, pois é uma área que gosto e é um pouco escassa de eventos voltados para desenvolvermos as práticas e técnicas científicas”.

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Ernando Silva de Sousa

Ernado Silva acrescenta que o evento é bastante enriquecedor de conhecimento não somente para área da educação como também para área da saúde. “Com esse evento nós engrandecemos nossos conhecimentos para repassarmos informações para comunidade, familiares, estudantes e graduandos”.

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Jordânia Rocha Franco da UFPI/CAFS

A graduanda em Enfermagem Jordânia Rocha Franco da UFPI/CAFS apresentou o trabalho sobre a “Correlação entre dados Antropométricos e pressão arterial em universitários". Segundo a acadêmica, a metodologia realizada um estudo transversal, analítico, quantitativo, realizado com universitários de uma instituição de ensino superior (IES) pública na cidade de Floriano – PI, onde foi selecionada uma amostra com 325 univesitários entre outubro de 2016 e janeiro de 2017. “Nas Variáveis Sociodemográficas, as amostras foram compostas em sua maioria por estudantes do sexo feminino (70, 2% ). A média de idade encontrada foi 23, 7 anos sendo a mínima encontrada foi de 17 anos e a máxima foi de 59 anos. Quanto às Variáveis Antropométricas, as médias gerais encontradas foram: peso: 61,4 kg; o IMC 22,4 kg/m²; o CC foi de 78,9 e CQ de 89,8 cm. Em relações às Variáveis Clínicas analisadas foram as pressões artérias sistólica (PAS), onde a media geral encontrada foi de 110,3 mmHg, sendo que no sexo masculino, 120 mmHg e no feminino 11mmHg e na pressão arterial diastólica, a média geral encontrada foi de 73,3 mmHG, sendo que no sexo masculino, 80 mmHg e feminino 70 mmHg. Então, os indicadores antropométricos e a PAS e PAD mostraram-se dentro dos universitários, o que pode explicar a fraca correlação encontrada”, finaliza.

Confira mais fotos

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