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Serviço de Apoio à Amamentação será inaugurado nessa sexta-feira (16)

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Voltar aos estudos e ao trabalho depois de ter um filho não é fácil. E quando está amamentando, a situação fica ainda mais complicada. Muitas mães não querem abrir mão de alimentar o filho com o leite materno. É o caso da Érica Santos, mãe do Cristian Kael. “Amamentar é uma experiência incrível! É ser a única fonte de energia de um ser tão indefeso, além de tudo, é responsabilidade. É cansativo, com certeza uma das fases mais difíceis de ser mãe, porque no começo dói, mas melhora. Resumindo: é uma sensação única estar amamentando e pretendo amamentar o Cristian até ele completar dois anos”, declarou.

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Estudante de Jornalismo da UFPI, Érica Santos com o filho Cristian Kael

Érica é estudante do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e voltou às atividades acadêmicas. “Com o retorno às aulas, tenho consciência que em algumas situações meu filho não poderá me acompanhar e me preparo para conseguir deixá-lo confortável e conseguir atender as necessidades dele”, destacou.

Para atender a Érica e outras mães estudantes e servidoras da UFPI que pretendem continuar oferecendo o leite materno para os filhos, será inaugurado nessa sexta-feira, 16 de março, às 10h, o Serviço de Apoio à Amamentação (SAMA). O SAMA vai atuar no apoio à coleta, estocagem e armazenamento de leite materno, propiciando a prática da amamentação, enquanto as mães desenvolvem suas atividades laborais e acadêmicas. O serviço é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), por meio da Coordenadoria de Assistência Comunitária (CACOM). O espaço está montado no prédio SG11, no Centro de Ciências da Saúde (Enfermagem/Nutrição), no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina. O Sama recebeu a certificação do Ministério da Saúde, por meio da estratégia Mulher que Trabalha e Amamenta (MTA).

 

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Coordenadora do SAMA, Laureni Dantas

A coordenadora do Serviço, Laureni Dantas, destacou que está comprovado que o aleitamento materno, além dos valores nutricionais, também tem valores psíquicos importantes. “Queremos formar um grupo de apoio ativo com a mulher que amamenta. A nossa ideia é que a amamentação seja na UFPI uma campanha a favor da paz, porque a amamentação cria vínculos, está relacionada com as questões biológicas, psíquicas e sociais”, frisou.

Segundo a coordenadora, os valores nutricionais e biológicos do leite materno também são fundamentais para a saúde e sobrevivência das crianças. “O índice de mortalidade infantil hoje é muito alto. As crianças com menos de cinco anos têm um índice alto de morte, principalmente, aquelas que não são amamentadas ao seio. Essas questões estão nas estatísticas vitais e elas também nos indicam esse caminho que deve ser seguindo imediatamente. A UFPI está envolvida e preocupada com a responsabilidade social que tem em relação às mulheres e nós mulheres agradecemos”, enfatizou.

O serviço vai contar com uma rede de apoio formada pela comunidade universitária, estagiários dos cursos das áreas da saúde da UFPI e vai receber, também, mães, nutrizes ou que tiveram experiência com a amamentação e se interessam em apoiar as atividades. A proposta é reunir ensino, pesquisa e extensão e trabalhar com projetos solidários. O leite que for dispensando pelas mães poderá ser doado para bancos de leite.

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